Prêmio Dom Tomás Balduíno 2023

5° Prêmio Dom Tomás Balduino de Direitos Humanos em Jornalismo

Em 01/12/23 10:08. Atualizada em 01/12/23 10:13.

7 de dezembro de 2023, às 19 horas, 

Local: auditório do ADUFG Sindicato ((Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás)

Endereço: 9ª Avenida, Nº 193, Setor Leste Vila Nova – Goiânia, GO)

 

Prêmio Dom Tomás Balduíno 2023

No próximo dia 7 de dezembro, a partir das 19 horas, no auditório do ADUFG Sindicato, o Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino, Sindicato dos Jornalistas de Goiás, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Direitos Humanos da UFG (NDH/UFG) e Faculdade de Informação e Comunicação da UFG (FIC/UFG) farão a entrega dos troféus do 5° Prêmio Dom Tomás Balduino de Direitos Humanos em Jornalismo. Serão premiados trabalhos jornalísticos publicados ao longo do ano de 2022, produzidos por jornalistas goianos, em seis categorias: Fotografia, Texto Impresso, Web, Rádio, TV e Arte (charge, quadrinhos e ilustrações), e também por estudantes universitários a partir do 3° ano dos cursos de Jornalismo, Rádio e TV. 


E para comemorar o Centenário de Dom Tomás Balduino, nessa quinta edição, foi criada uma categoria especial com dois temas presentes na luta do bispo dominicano: reforma agrária e povos indígenas.  m quatro edições, foram premiados 44 jornalistas e estudantes que abordaram temas importantes
presentes na realidade de Goiás, como violência policial, memória da ditadura militar, refugiados, despejos forçados, violência de gênero, tortura, direitos indígenas, violência contra mulheres, visibilidade LGBTQIA+, impactos da pandemia, entre outros. Também já foram homenageados personalidades marcantes da história do Jornalismo em Goiás e na América Latina como Washington Novaes, o cubano Daniel Diez, Thomas Hoag e Pinheiro Sales. E defensores e defensoras históricos de direitos humanos como Pedro Wilson Guimarães, Delma Costa, Frei Marcos Sassatelli, Irene Santos, Irmã Guida, Frei João Xerri, Romerson Alves, Valdir Misnerovicz,
Luiz Borges, Diessyka Lorena, Natalino de Jesus e Lázaro da Luz. Para conhecer os vencedorxs, seus trabalhos e homenageadxs das edições passadas, acesse o site
www.premiodhdomtomasbalduino.com.br


Troféu comemorativo do Centenário de Dom Tomás Balduino

O troféu desta edição foi criado pelo artista indígena José Alecrim, que se inspirou na identidade visual do Prêmio e no legado de Dom Tomás, cujas comemorações de seu Centenário de nascimento encerram-se esse ano. José Alecrim, de origem Kanela, é artista visual e designer graduado pela PUC-Goiás (2013). Pósgraduando
em Artes Visuais, atualmente é professor Arte-Educador no Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte (SEDUC-Goiás), atuando na formação de professoras, professores e estudantes da Rede Estadual de Educação em projetos de implementação da lei nº 11.645/08, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.


Sua produção artística tem foco na educação antirracista, visualidade, multidiversidade dos povos indígenas, migrações, retomadas e presença dos povos indígenas nas cidades. Tem experiência em projetos gráficos, ilustração editorial e produção de livros. 

Jornalistas palestinos

Mobilizada pelo apelo urgente para apoiar os jornalistas palestinos em Gaza, Jerusalem e Cisjordânia ocupadas e diáspora, lançado pelo Sindicato dos Jornalistas da Palestina e Federação Internacional de Jornalistas, a comissão organizadora do Prêmio fará um um ato de solidariedade durante a solenidade e exibirá um video do presidente do Sindicato de Jornalistas da Palestina, Nasser Abu Nakr, que relata a dramática situação de constantes ameaças de morte e repressão à liberdade de
imprensa pelo exército de ocupação colonial de israel aos jornalistas de Gaza. 


Além disso, eles enfrentam diversas outras violações de direitos humanos, como falta de acesso à alimentação, água, socorro médico, transporte, e equipamentos de segurança para o exercício da profissão em zona de conflito armando. “Eu falo em nome dos jornalistas da Palestina em Jerusalem, Gaza, Cisjordânia e diáspora. Peço sua ajuda e apoio. Por mais de 40 anos, os jornalistas palestinos e palestinas estiveram na linha de frente para contar a história da guerra. E tristemente, eles e elas também tornaram-se a história”, afirma o presidente, informando ainda que, de 7 a 18 de novembro, mais de 50 jornalistas já foram mortos.