
Minicurso 'Aprender a Conviver é Preciso' tem início em colégio de Aparecida de Goiânia
Projeto que tem foco nos educadores da rede pública envolve diversos integrantes do Núcleo e membros externos
Aconteceu nesta segunda-feira (17/6) o primeiro encontro presencial do Minicurso: ‘Direitos Humanos – Aprender a Conviver é Preciso’, que visa trabalhar com educadores e educadoras, sensibilizando-os/as a trabalharem questões voltadas para os direitos humanos em sala de aula. Realizado no Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) - Santa Luzia em Aparecida de Goiânia, o encontro foi mediado por Maria Marta Lopes, discente do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Direitos Humanos (PPGIDH/UFG), Marisa Damas, técnica aposentada e Lucimar Menezes, diretor do CEPI.
Além dos professores do PPGIDH, Helena Esser e Ricardo Barbosa, dos técnicos Elson Silva, Katariny Luz e Marisa Damas, estiveram presentes também o coordenador do Núcleo de Direitos Humanos (NDH/UFG) João da Cruz, juntamente da vice-coordenadora Vilma Machado, contextualizando e apresentando o Programa e o Núcleo. Como colaboradores externos, integram o projeto, o diretor e mestrando em Artes pela PUC, Lucimar Menezes e o professor Ricardo Arruda.
O objetivo do projeto é conscientizar os educadores sobre a importância de seu papel em sala de aula, proporcionando uma abordagem prática dos direitos humanos na escola, oferecendo tanto conhecimento teórico e educação em direitos humanos quanto conhecimento prático por meio de oficinas que apresentem metodologias de trabalho com os diversos temas relacionados. O projeto é fundamentado no pilar da educação "aprender a conviver", uma vez que as escolas enfrentam problemas de convivência entre os estudantes, incluindo brigas, desavenças, bullying, discriminação e outros conflitos. Por isso, foram desenvolvidas oficinas para abordar e tentar resolver esses problemas de convivência.
Maria Marta conta que o projeto foi influenciado pelas suas vivências em escolas públicas. “A gente tem documentos como o Plano Nacional de Educação e Direitos Humanos que orientam a inserção desses direitos nos currículos escolares e nos cursos de formação docente, os direitos humanos devem estar presentes como disciplina obrigatória. Mas na prática isso ainda não acontece de forma efetiva”, afirma a discente. O curso está programado para durar até o mês de setembro, com encontros presenciais periódicos.
Texto: João Carvalho