Cultura de paz, tolerância e arte: conheça o Boto Fé no Diálogo

O projeto Boto Fé no Diálogo é uma iniciativa da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Goiás (UFG) em parceria com o Núcleo dos Direitos Humanos (NDH), voltada à promoção de uma cultura de paz e tolerância entre jovens e adolescentes. A proposta nasce do desejo de transformar a convivência escolar e social por meio da valorização do diálogo, da empatia e do respeito às diferenças.
Baseado no projeto francês “Korhom”, que trabalha a mais de 15 anos ofertando oficinas e workshops sobre direitos humanos para crianças, adolescentes, jovens e adultos, o Boto Fé no Diálogo parte deste mesmo princípio. Por meio de oficinas, rodas de conversa e intervenções artísticas, o Boto Fé no Diálogo estimula os participantes a refletirem sobre temas como direitos humanos, igualdade, empatia e convivência.
O projeto trabalha dentro de escolas públicas, com alunos e professores. Suas ações buscam trabalhar habilidades relevantes para cada estágio da formação, a partir de uma pedagogia livre, participativa, experiencial e cooperativa. O objetivo geral é desenvolver competências como gestão das emoções, pensamento crítico, cooperação, diálogo e comunicação não violenta. Além de trazer valores que são fundamentais para a realização efetiva de uma cultura de paz e tolerância, como empatia, respeito às diferenças, cooperação e dignidade humana.
Atualmente o Boto Fé no Diálogo trabalha com duas propostas: Ateliês e Formações. A primeira é o momento de contato com os jovens, onde são propostos temas para serem discutidos em rodas de conversa, e após esse momento há uma oficina artística feita pelos participantes originada da discussão. Já a segunda proposta é um acompanhamento para profissionais da educação por meio de formações que contribuam para uma melhor abordagem de temas relacionados aos direitos humanos na sala de aula.
A proposta artística do projeto é trabalhar uma abordagem diferente ao final de cada ciclo de discussão, dependendo da disponibilidade e necessidade.
Texto: João César Almeida

