Episódio 1.2 - Miriam Fábia
A vertente freiriana sofre ataques de grupos conservadores que promovem a militarização das escolas públicas. Este projeto político-pedagógico impõe regras e hierarquias militares que resultam em punições disciplinares e visam à homogeneização de comportamentos, sufocando a criatividade, a criticidade e a emancipação que dependem da diversidade.
Embora modelos isolados existissem antes, a vitória de grupos conservadores levou o Ministério da Educação a implementar, em 2019, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. O programa foi justificado pela narrativa simplista de que hierarquia, disciplina e autoridade docente garantiriam a melhoria da qualidade do ensino. O episódio discute a análise e os resultados dos estudos de educadores brasileiros que escrutinaram tais argumentos.
Professora Titular na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG). É Doutora em Educação pela UFMG (2007), Mestre em Educação pela UFG (2000) e Licenciada em História pela UEG (1992). Realizou Estágios Pós-Doutorais na Universidade de Sevilha, Espanha (2018), e na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) (2023).
É a Presidenta da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) (Gestão 2023-2025).
Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais e Juventude (GEPEJ) e a Rede Nacional de Pesquisa sobre Militarização da Educação (RePME).
Possui experiência e atua principalmente nas áreas de Militarização de Escolas Públicas, Ensino Médio e Juventudes, e Políticas Educacionais.



